Mulheres Experientes de Arnaldo Jabor - '' Para solteirões convictos''
A medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 35 anos.
Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando... vai fazer alguma coisa que queira fazer... E geralmente é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer.
Elas definitivamente não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem...
Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Por que será, heim??
Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...
Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 35 anos!
Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 35 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy, e bem resolvida, existe um homem com mais de 35, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando bobo por uma garota de 19 anos...
Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!
Para todos os homens que dizem: "Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque "as mulheres
perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!".
Nada mais justo!
Arnaldo Jabor
2 comentários :
Com todo respeito e admiração que tenho por seus textos e crônicas, discordo de que a maioria das mulheres sejam contra o casamento.
Acho que apesar de todas as modificações e evoluções que nós mulheres passamos, ainda sim desejamos passar pela experiência do casamento, seja para constituir família, seja para exteriorizar sonhos convencionais de uma época que não voltará, ou até mesmo como realização pessoal para agradar anseios de uma sociedade ainda machista e conservadora.
As evoluções sócio-culturais, lutas, preconceitos, injustiças, criaram a mulher moderna, que é bem resolvida, independente e bem sucedida em suas atividades, sejam elas profissionais ou não.
Quando estas mulheres não dependem economicamente e emocionalmente de seus parceiros, elas conseguem lidar com eles em pé de igualdade.
Esta igualdade gera as demais consequências, que atualmente alguns denominam como "troca de papéis", como por exemplo a mulher sentir desejo como o homem, mas não apenas sentir, usufruir desse sentimento e usufruir do homem como objeto desse desejo.
Uma mulher moderna, bem resolvida não mantém um relacionamento e muito menos um casamento se não for de seu interesse, de sua conveniência e se não lhe fizer muito bem.
A mulher compete, trabalha, luta, deseja, ama, faz greve para melhores salários, greve de fome, greve de sexo, greve até de chocolate, mas não recua sem ter certeza que foi até o fim.
As mulheres modernas são hoje o reflexo de mulheres como Joana D´arc, Anita Garibaldi, Leila Diniz, Chiquinha Gonzaga, Hipátia de Alexandria, dentre tantas outras que viveram em diferentes épocas, quebraram barreiras, mas não se entregaram às convenções e regras da sociedade.
Apesar de todas as transformações no mundo e no interior de cada mulher, não acredito que em sua maioria sejam avessas à idéia do casamento.
Acredito sim, que sejam contra a hipocrisia de um casamento por conveniência, um casamento sem amor (a não ser que seja de seu interesse, mas tudo muito bem esquematizado), que sejam contra manter um casamento pelos filhos ou sociedade.
Imagino que esses tipos de mulheres querem escolher e não serem escolhidas, querem um casamento com base no companheirismo, diálogo, paixão, querem ter orgulho e sentir que o companheiro se orgulha também.
Casar por casar não é o perfil da mulher moderna, independente e bem sucedida, mas não casar seria apenas uma consequência porque não está desesperada e nem à procura de uma tábua de salvação.
Vejo por mim, por meus ideias, aos 27 anos, solteira, sem pretensão de me casar com ninguém, mas aberta para que um dia alguém me faça sonhar com este momento.
Estar só na própria companhia é nunca estar realmente só, porque é a verdadeira forma de compreender o significado de liberdade de escolha, definir sentimentos e optar por aqueles que sejam verdadeiros.
Fabiano, não sei pq, mas o meu fim de semana ficou melhor depois de ler issso!! obrigada pela postagem...
Postar um comentário