17 maio 2009

Como escolher uma HDTV?

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O que é importante levar em conta no momento da compra de sua TV de plasma ou LCD.


Ela está entre os principais objetos do desejo dos amantes de tecnologia. Pesquisa feita por PC WORLD e pelo IDG Now! mostra as TVs de LCD/Plasma como o terceiro produto mais cobiçado pelos leitores, atrás de notebook e smartphone.
Mas como escolher uma HDTV? Primeiro, é preciso entender alguns conceitos, como entradas e principalmente o padrão HDTV.


O que é uma HDTV?                                                                  High Definition TV ou TV de alta definição. Associadas a grande tamanho de tela e fina espessura, na verdade esses equipamentos se destacam pela melhor resolução. Nesse ponto, há dois tipos de aparelho e é importante verificar esse dado. Há modelos com 720 linhas e com 1080 linhas.
É importante tomar cuidado com esse detalhe, pois ver um filme em Blu-ray, que tem 1080 linhas, em um modelo de TV com 720 linhas, o resultado não será satisfatório.

Sinal digital x alta definição
Pode parecer a mesma coisa, mas não é. O primeiro representa apenas a forma como a imagem é transmitida, como se fosse o meio de transporte da cena. Com ele, a programação chega sem chuviscos, sem sombras e sem chiado.
O sinal digital também permite interatividade. É possível programar horário para avisar a que horas um programa começará, por exemplo, sem pagar nada a mais por isso. O inconveniente é que para sintonizar o sinal digital é necessário ter um conversor.
Já o sinal de alta definição é o que vai interferir de forma mais evidente na qualidade da imagem da televisão: são 525 linhas para o padrão de tubo contra 720 ou 1.080 para alta definição. Mas isso depende de como a programação, filme ou novela foram gravados. Um filme gerado na resolução de 480 linhas (DVD) terá apenas essa resolução na sua TV, mesmo que ela seja de alta definição.


Plasma ou LCD?
Ambos têm vantagens e desvantagens. Primeiro vamos ao funcionamento: o LCD baseia-se numa composição de LEDs (pela sigla em inglês para diodos emissores de luz). Pode-se dizer que cada célula da tela é formada por 3 LEDs com as cores primárias (verde, vermelho e azul).
Elas ficam dentro do painel de cristal líquido que transmitirá corrente elétrica para as células, tornando-as mais claras ou mais escuras, dependendo da intensidade do sinal. Uma lâmpada fluorescente fica atrás do painel para dar brilho, pois os LEDs são apenas para formar as cores.
A tela de plasma é preenchida por um gás condutor, o Xenônio, que libera luz conforme a corrente elétrica passa no painel. Essa luz é rebatida na tela que, por sua vez, é formada por uma camada de fósforo, e assim cada célula de fósforo é ativada, formando a cor.
Agora as diferenças: uma TV de plasma tem ângulo maior de visão, mas para ambientes muito iluminados não é uma boa opção – embora seja difícil alguém ver TV nessa condição.

 
A televisão de plasma esquenta mais que a de LCD, consumindo mais energia. Entretanto, para tamanhos maiores do que 42 polegadas, a melhor opção é a TV de plasma, por causa da homogeneidade de cores e também pelo preço.

As de LCD também oferecem ótima imagem, entretanto, construir um painel de LCD grande é mais caro. Outro detalhe é que as TVs de LCD são mais leves que as de plasma.


TVs com conversor digital
Já é possível encontrar modelos de TVs com conversor digital embutido. O preço aumenta devido ao dispositivo extra. No entanto, esse valor já caiu bastante, e vale a pena pensar num modelo como esse, já que o padrão digital será obrigatório para todas as emissoras daqui a alguns anos.


Formato
Todas as TVs wide têm formato 16:9, também chamado wide screen. A resolução pode ser de 1920 por 1080 pontos (é a partir daí que temos o tão falado formato de 1080 linhas) e também 960 por 720 pontos.


No Brasil temos ainda outro detalhe que é preciso levar em conta. A maioria da programação dos canais abertos não é transmitida em alta definição. O sinal continua chegando com 486 linhas, que é o padrão para TV de tubo, com tela quadrada, onde a proporção é de 4:3.

É muito comum ouvir comentários de que “a imagem na minha TV de tubo é melhor do que a da moderna TV HD que eu comprei”. É que o sinal transmitido é padrão 4:3, por isso na TV de LCD ou plasma a imagem fica embaçada, pois o sinal não atinge a qualidade das modernas TVs de alta definição.
O jeito, nesse caso, é ajustar a imagem com zoom, superzoom, tamanho 10:9 ou até mesmo 4:3, para ficar ao menos no tamanho correto.


Entradas e saídas
É melhor escolher um modelo que tenha ao menos uma entrada padrão HDMI. Esse formato é usado em videogames de última geração, assim como em players de Blu-ray, e oferece a melhor qualidade de sinal, além de transmitir o som em conjunto, diminuindo assim o emaranhado de cabos atrás da TV.
Modelos sem esse conector podem ser mais baratos, mas escolha um aparelho que já tenha ao menos a entrada Vídeo Componente. Nela, os cabos transmitem cores separadamente, evitando interferências na imagem.

Quanto às saídas, vai depender do seu bolso. Há modelos com apenas uma estéreo a até equipamentos com saídas 7.1. Quanto mais, melhor.


Brilho, contraste e tempo de resposta                                            São três itens importantes que você encontra detalhados nos sites das lojas ou mesmo na embalagem. O brilho não deve ser menor do que 400 cd/m², e quanto maior for esse número, melhor.


A taxa de contraste é importante porque mostra a quantidade de tonalidades de cores que passam do branco ao preto total. Quanto maior esse número, melhor também. Não compre nada abaixo de 25.000:1. Essa taxa aparece na embalagem ou no site como contraste dinâmico.

Por último, o tempo de resposta, que significa a velocidade em que a célula vai do máximo branco ao preto. Nesse caso, quanto menor o tempo, melhor será, pois evita o efeito de rastro das imagens ou sombreamento, acompanhando a imagem em movimento. Já há TVs com 3 ms (milissegundos), mas uma com 5 ms já está adequada para assistir a um filme sem problemas.

Fonte: PC WORLD

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