22 janeiro 2013

Defunto vira diamante na Suiça

530709_580684688611897_352039512_n

Em vez de ser enterrado ou cremado, a moda agora é virar diamante após a morte.
Que jóia mais mórbida!
Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano.
Na Suíça, a empresa Algordanza recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. Seu conteúdo será pacientemente transformado em pedra preciosa.
'Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante. Após a cremação, o corpo humano produz uma média de 2,5 a 3 kg de cinzas, ou seja, cada defunto pode gerar 5 diamantes, ou mais, o que dá para distribuir para toda família, explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia.
Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, viram carbono, na forma de grafite. Em seguida são expostos a temperaturas de 1.700 graus para, finalmente se transformar em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milênios.Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco.
Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e lapidado na forma desejada pelos familiares do falecido, para depois ser usado num anel ou num cordão.
Se perguntarem sobre o falecido você vai poder dizer: 'Ele é uma jóia'.
O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, dependendo do peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa 12.000 euros na Alemanha.
A moda tem tudo para pegar, pois é mais barato transformar o defunto em jóia!
A indústria do 'diamante humano' está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos. A mobilidade da vida moderna é propícia para o setor, explica Willy, que destaca a dificuldade de se deslocar com uma urna funerária ou o melindre provocado por guardar as cinzas de um falecido na própria casa.

Nenhum comentário :