14 março 2009

Charlotte Roche - "A depilação está se tornando uma loucura"

 Charlotte Roche - "A depilação está se tornando uma loucura"

A escritora alemã critica a moda de retirar todos os pelos pubianos e sugere que as mulheres usem gotinhas dos fluidos vaginais como perfume

Cristiane Ramalho, de Berlim

Ela é a antítese da feminista tradicional. Charlotte Roche, de 31 anos, tem uma voz quase infantil e, por pura provocação, veste roupas tradicionais. A escritora que está levando os alemães a ler sobre sexo como nunca não poupa ninguém de sua escatologia. Em Zonas úmidas (Editora Objetiva), romance de estreia que conta as fantasias sexuais da jovem Helen, ela critica as mulheres “limpinhas”, obcecadas por depilação. Helen é uma mulher que sai de casa com calcinha furada e se perfuma com gotinhas do líquido vaginal. O livro da apresentadora de TV que virou celebridade já vendeu 1 milhão de exemplares na Alemanha e chega às livrarias do Brasil nesta semana. Nesta entrevista, Charlotte discute as razões pelas quais é considerada uma “nova feminista”.

ENTREVISTA – CHARLOTTE ROCHE

Claudia Rorarius
QUEM É
Charlotte Roche, de 31 anos, é escritora, atriz, produtora, cantora e apresentadora de TV. Nasceu na Inglaterra, mas foi criada na Alemanha. Mora em Colônia, é casada e tem uma filha de 6 anos
O QUE PUBLICOU
Zonas úmidas (Editora Objetiva), primeiro livro alemão a alcançar o topo da lista mundial dos mais vendidos da Amazon.com. No Brasil, chega às livrarias nesta semana

ÉPOCA – O que a levou a escrever sobre “zonas úmidas”?
Charlotte Roche–
Eu queria escrever um livro bem honesto sobre o corpo feminino. E foi muito divertido pensar em todos os tabus que envolvem as mulheres: em relação à higiene, a ser sexy e ter um corpo sem pelos. Por isso, criei uma mulher doente, com hemorroidas. O corpo dela dói, ela vai ao banheiro, menstrua, se masturba. Isso dá uma dimensão mais humana ao corpo feminino.

ÉPOCA – A protagonista, Helen, diz que “pessoas obcecadas por higiene a deixam louca”. Isso é o que você pensa?
Charlotte –
Sim, eu acho que isso está indo longe demais. Não entendo por que queremos nos livrar do cheiro natural do nosso corpo. Eu realmente gosto do cheiro das pessoas. Não estou falando do mau cheiro. Você pode tomar um banho uma vez por dia (risos). Mas acredito que, quando a gente se apaixona por alguém, é por causa do seu cheiro pessoal. Não entendo esse cheiro industrializado de perfume, de desodorante, sempre tentando matar o cheiro humano.

ÉPOCA – Eliminar os pelos é assunto recorrente em seu livro. Por que esse tema?
Charlotte –
O livro começa com a personagem Helen raspando os pelos no bumbum. A depilação está se tornando uma coisa extrema, uma loucura. Com frequência, as mulheres não têm mais nenhum pelo pubiano. Ao redor da vagina, todos os pelos se foram. Ficam parecendo bebês, menininhas. E não mulheres de verdade. Se há uma única mulher que não se raspa, então as outras ficam loucas, porque ela está abrindo mão dessa mania.

ÉPOCA – Você se depila?
Charlotte –
Eu raspo as partes do biquíni, as pernas, as axilas. Mas também não entendo por que tenho de fazer isso (risos). Sempre pergunto a minhas amigas: “Por que vocês se raspam?”. Ninguém consegue responder! Certa vez, quando apresentava um programa de música na TV – e era dez anos mais nova -, deixei os pelos de minhas axilas crescer. As pessoas ficaram furiosas. Escreveram e-mails dizendo que me odiavam, só porque deixei as axilas cabeludas. São especialmente as mulheres que se tornam agressivas.

ÉPOCA – Alguns críticos classificam seu livro de “pornográfico”. Isso a incomoda?
Charlotte –
É realmente um tédio. As pessoas perguntam: “Isso é pornografia ou é arte?”. Por que as coisas não podem ser uma mistura de arte e pornografia? Meu livro é político e, supostamente, feito para ser engraçado. E libertador para as mulheres. Escrevi também para deixar as pessoas excitadas.

ÉPOCA – Alice Schwarzer, tradicional feminista alemã, fez uma cruzada contra a pornografia. Como as feministas na Alemanha veem você?
Charlotte –
Sou uma jovem feminista. E o grande problema com o feminismo é que as velhas feministas odeiam as novas. Mas sou “filha” delas – queiram ou não. Sou o resultado de anos de luta da velha-guarda pelos direitos das mulheres. Para mim, é frequente encontrar, entre as velhas feministas, muitas lésbicas. E acho muito difícil elas emitirem opiniões sobre como eu, uma heterossexual, devo tratar um homem. Uma lésbica obviamente não entende de pornografia, porque é uma coisa heterossexual. E se há um jogo entre um homem e uma mulher, e mesmo se isso é agressivo, ou um jogo “sadomaso”, ou o que for, é entre homem e mulher. Muitas vezes, as feministas estão lutando contra os homens. E elas sempre pensam que fazer sexo com um homem ou calçar um salto alto para um homem é idiota. Como heterossexual, eu quero que o homem me ache atraente. Então, eu calço salto alto e assisto a pornôs com meu marido. Mas as feministas odeiam os homens. Esse é o grande problema. E as jovens feministas estão tentando ter uma relação de amizade com os homens, e não brigar com eles.

ÉPOCA – Na Alemanha, há uma onda de publicações sobre um suposto novo feminismo. Seu livro faz parte disso?
Charlotte –
Com certeza. Foi uma grande coincidência. Quando escrevi o livro, não sabia que havia outros sendo escritos. E, quando foram lançados, ficou claro que está surgindo um novo movimento feminista na Alemanha. Todas (as autoras) também foram insultadas pelas velhas feministas (risos). Meu livro ajudou a pensar sobre coisas que ainda são tabus absolutos sobre o corpo da mulher, como a masturbação. Muitas jovens não leem o livro como se ele fosse chocante, ou sexual, mas como uma leitura libertadora. Uma delas me contou, por exemplo, que vivia sem graça diante do próprio corpo, dos fluidos, do cheiro da vagina. Mas, depois de ler meu livro, passou a não ligar mais para nada disso.

 Divulgação

"A depilação está se tornando uma coisa extrema,
uma loucura. As mulheres não têm mais
pelos pubianos. Parecem menininhas"

ÉPOCA – A inspiração para a personagem Helen veio de sua vida?
Charlotte –
Sim, muito da história familiar da personagem é totalmente autobiográfica. Por isso é um pouco triste. Porque esse é o jeito como eu vejo a família – pessoas evitando falar sobre coisas importantes. Sofri bastante com o divórcio dos meus pais, e isso está no livro. Dito isso, a Helen não poderia ser real (risos). Vários homens me perguntam se as mulheres são realmente como ela, e eu sempre digo, ai, meu Deus, não! E fico sempre preocupada, porque, ao ler o livro, eles podem pensar que as mulheres são nojentas. Não conheço ninguém como a Helen. Ela é completamente exagerada. Mas alguma coisa que ela faz todo mundo deveria copiar. É muito melhor ter nosso fluido como perfume que perfume de verdade (risos).

ÉPOCA – Você já declarou que gostaria que sua filha tivesse ideias semelhantes às de Helen. Como assim?
Charlotte –
A ideia feminista de educá-la está ligada a transmitir autoconfiança. E tentar manter o mundo sexista longe o máximo possível. A coisa mais importante na educação de uma filha é mostrar a ela que é uma coisa boa ser mulher. Mas isso é muito difícil, às vezes. Isso porque a vida é mais fácil para os homens que para as mulheres. Vejo com frequência mães – mulheres que eram legais com suas filhas quando elas eram crianças – dizendo para elas quando chegam à puberdade: “Não deixe seu irmão ver sua menstruação, isso é nojento”. Isso tudo começa com as próprias mães.

ÉPOCA – Por que as piadas sobre cheiro de vagina se repetem?
Charlotte –
Cresci numa sociedade em que todos os homens faziam piadas sobre vaginas com cheiro de peixe morto. Nunca consegui entender isso. Costumam dizer que esse é um dos piores cheiros do mundo. Se os homens pensam que a vagina tem esse cheiro, por que gostam de sexo oral?

ÉPOCA – O que sabe sobre o Brasil?
Charlotte –
Conheço uma coisa negativa do Brasil, a depilação completa – famosa aqui na Alemanha. É uma moda recente. Os pelos são totalmente eliminados. Você deita numa posição ginecológica, eles colocam a cera e arrancam tudo.

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06 março 2009

COMO AS MULHERES DOMINARAM O MUNDO

 lfv

por Luís Fernando Veríssimo


Conversa entre pai e filho, por volta do ano de 2031,
sobre como as mulheres dominaram o mundo.


- Foi assim que tudo aconteceu, meu filho... Elas
planejaram o negócio discretamente, para que não
notássemos. Primeiro elas pediram
igualdade entre os
sexos
. Os homens, bobos, nem deram muita bola para
isso na ocasião. Parecia brincadeira. Pouco a pouco,
elas conquistaram cargos estratégicos: Diretoras de
Orçamento, Empresárias, Chefes de Gabinete, Gerentes
disso ou daquilo.


- E aí, papai?


- Ah, os homens foram muito ingênuos. Enquanto elas
conversavam ao telefone durante horas a fio,
eles
pensavam que o assunto fosse telenovela...
Triste
engano. De fato, era a rebelião se expandindo nos
inocentes intervalos comerciais. "Oi querida!", por
exemplo, era a senha que identificava as líderes.
"Celulite", eram as células que formavam a organização
Quando queriam se referir aos maridos, diziam
"O
regime".


- E vocês? Não perceberam nada?


- Ficávamos jogando futebol no clube, despreocupados.
E o que é pior: continuávamos a ajudá-las quando
pediam.
Carregar malas no aeroporto, consertar
torneiras, abrir potes de azeitona, ceder a vez nos
naufrágios
. Essas coisas de homem...


- Aí, veio o golpe mundial ?!?


- Sim o golpe. O estopim foi o episódio
Hillary-Mônica. Uma farsa. Tudo armado para
desmoralizar o homem mais poderoso do mundo.Pegaram-no
pelo ponto fraco, coitado. Já lhe contei, né? A esposa
e a amante, que na TV posavam de rivais eram, no
fundo, cúmplices de uma trama diabólica. Pobre
Presidente...


- Aquela torre do relógio em Londres chamava-se
Big-Ben, e não Big-Betty, como agora... Só os homens
disputavam a Copa do Mundo, sabia? Dia de desfile de
moda não era feriado. Essa Secretária Geral da ONU era
uma simples cantora. Depois trocou o nome,
de Madonna
para Mandona
...

 
- Bem filho... O resto você já sabe. Instituíram o
robô "Troca-Pneu" como equipamento obrigatório de
todos os carros... A Lei do Já- Pra-Casa, proibindo os
homens de tomar cerveja depois do trabalho... E, é
claro, a famigerada semana da TPM, uma vez por mês...


- TPM ???


- Sim, TPM... A Temporada Provável de Mísseis... É
quando elas ficam irritadíssimas e o mundo corre
perigo de confronto nuclear...


- Sinto um frio na barriga só de pensar, pai...


- Sssshhh!


- Escutei barulho de carro chegando. Disfarça e continua
picando essas batatas...

05 março 2009

Coisas de australianos

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Parece piada, mas é sério, hein?

Após cada vôo, os pilotos da empresa australiana Qantas preenchem um formulário, que descreve aos mecânicos os problemas com a aeronave.
Os mecânicos corrigem o problema e documentam os reparos no mesmo formulário, que é então conferido pelos pilotos antes do próximo vôo. O problema é que os pilotos acham que a equipe de terra não tem senso de humor.

(Eu acho que a equipe de terra é quem tem muito senso de humor).

 

Seguem reclamações reais submetidas pelos pilotos (marcadas com um P) e as soluções anotadas pela equipe de manutenção (marcadas com S).


A Qantas é a única das grandes empresas aéreas que jamais teve um acidente.

 

P: Pneu interior esquerdo do trem principal está quase precisando ser trocado
S: Quase trocamos o pneu interior esquerdo do trem principal.

P: Alguma coisa está solta no cockpit.
S: Alguma coisa foi apertada no cockpit.

P: Insetos mortos no pára-brisa
S: Insetos vivos estão em falta.

P: Piloto automático em modo altitude-constante gera uma descida de 200 pés por minuto
S: Não pudemos reproduzir o problema em terra.

P: Evidência de vazamento no trem de pouso direito
S: Evidência removida.

P: Volume do DME inacreditavelmente alto
S: Volume do DME ajustado para volume mais acreditável.

P: Travas de fricção fazem alavanca de aceleração ficar dura.
S: Travas de fricção são para isso.

P: IFF inoperante no modo OFF.
S: IFF sempre inoperante no modo OFF.

P: Suspeito que há uma trinca no pára-brisa
S: Suspeito que você está correto.

P: Turbina número 3 está faltando.
S: Turbina número 3 achada sob a asa direita após breve procura.

P: Aeronave se comporta de forma engraçada.
S: Aeronave avisada: tome jeito, voe direito e aja com seriedade.

P: Radar está murmurando
S: Radar reprogramado com letras de músicas

P: Rato no cockpit.
S: Gato instalado.

P: Ruído vindo de baixo do painel de controle. Soa como um anão martelando alguma coisa.
S: Martelo do anão foi confiscado.

23 fevereiro 2009

EUA vivem onda contra trabalhador estrangeiro

Agencia Estado - 22/2/2009

"No ano passado, 2,5 milhões de americanos perderam o emprego, mas, apesar dos milhões de desempregados, nosso governo continua trazendo 1,5 milhão de trabalhadores estrangeiros por ano para pegar empregos americanos. Será que o seu pode ser o próximo?". Essa propaganda está sendo veiculada nas TVs americanas, bancada pela Coalizão para o Futuro do Trabalhador Americano, entidade que reúne 13 associações de classe com mais de 500 mil membros.

Com o desemprego projetado para ultrapassar os 8% neste ano, organizações protecionistas como a coalizão estão apostando tudo no lobby do "hire American" (contrate americanos) para a aprovação de leis que restrinjam a entrada de trabalhadores estrangeiros legais e apertem o cerco aos ilegais que estão no país.

Na semana passada, esses grupos contra trabalhadores estrangeiros comemoraram uma vitória: o pacote de estímulo aprovado pelo Congresso inclui uma medida que dificulta a contratação de funcionários estrangeiros com visto H-1B (de mão de obra especializada) pelos bancos que estão recebendo recursos do programa de resgate.

Mas isso é só o começo, alertam especialistas. Segundo Bob Sakaniwa, diretor da Associação Americana de Advogados de Imigração, há uma série de propostas para restringir e dificultar a concessão de diversos tipos de visto de trabalho para estrangeiros, inclusive uma proposta de moratória. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

EUA vivem onda contra trabalhador estrangeiro - Artigo - notícias

10 fevereiro 2009

Windows 7 é o Vista "arrumado", diz analista

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David Pogue

Para um sistema operacional que levou cinco anos para ser criado, a reputação do Windows Vista se queimou surpreendentemente rápido. Nem toda companhia vive para ver o dia em que seus clientes imploram, suplicam e fazem abaixo-assinados para terem de volta a versão anterior de seu principal produto.

Uma coisa é certa: a Microsoft não vai levar cinco anos para produzir o próximo Windows. A companhia quer deixar o Vista para trás o mais rápido possível. Na verdade, a próxima versão do Windows já está quase saindo. Ela se chama Windows 7.

Ela se parece com o Vista e funciona de forma similar. Na verdade, o que a Microsoft parece estar tentando com o Windows 7 é o "Vista, consertado."

Se você perguntar às massas o que não gostam sobre o Vista (como eu fiz usando o Twitter), provavelmente ouvirá as mesmas respostas. A lista de reclamações dá uma boa base para se avaliar as chances do Windows 7, que deve chegar dentro de um ano.

O Vista é reclamão e intrometido. Ele está sempre mostrando alertas e mensagens, que fazem você desejar ser deixado em paz. Muitos deles vêm do muito desprezível atributo de nome orwelliano Controle de Conta de Usuário, que tem o intuito de avisá-lo sobre vírus e instalações de spyware que poderiam se infiltrar sem você perceber.

O problema é que o Controle de Conta de Usuário é desconfiado demais, exigindo seu nome e senha até quando você faz mudanças inocentes (como acertar o relógio do computador). No Windows 7, você pode regular a função - eliminando os alertas, por exemplo, quando você, o humano, é quem está fazendo as mudanças.

Além disso, dez categorias de alertas de baixa urgência não aparecem mais como balões da barra de tarefas; agora eles ficam consolidados em um novo Painel de Controle chamado Centro de Ações. Um pequeno ícone de bandeira aparece na bandeja do sistema para avisá-lo de que novas mensagens o aguardam.

O Vista é lento. A Microsoft definitivamente entendeu esse recado. Até mesmo na versão teste de seu sucessor, dá para sentir que muitas coisas estão mais rápidas: inicializar (40 segundos em três máquinas de testes), desligar, reconectar a redes sem fio, copiar arquivos e inserir flash drives, por exemplo. Não é um Windows XP, mas com ainda alguns meses para ser melhorado, o Windows 7 parece ágil. (Em um Mac, paradoxalmente, ele é supersônico.)

O Vista consome muitos recursos. A Microsoft planeja manter as mesmas exigências de sistema do Vista para o Windows 7 (pelo menos 1 gigahertz de processador, 1 gigabyte de memória e assim por diante). Dessa vez, no entanto, menos pessoas terão que comprar PCs novinhos para ter o sistema, porque três anos terão se passado. Menos pessoas instalarão o novo Windows em computadores da era 2003.

O Windows 7 também deverá ser menos inchado. ("O uso de memória foi reduzido em centenas de locais," diz o guia do avaliador.)

O Vista é incompatível. Grande parte de sua desgraça envolveu softwares e drivers incompatíveis. Não há dor de cabeça maior do que atualizar seu PC e descobrir que não consegue usar a impressora, o scanner ou o programa favorito.

Mesmo pelas contas da Microsoft, apenas 2,8 mil programas foram certificados para funcionar com o Vista até agora, das dezenas de milhares disponíveis.

Como a Microsoft afirma: "se funciona no Windows Vista, funcionará no Windows 7." Isso não é ótimo, mas o que mais a Microsoft pode fazer?

O Vista é confuso. Muitas coisas foram movidas de lugar ou renomeadas, geralmente sem propósito claro. Isso ocorre ainda mais no Windows 7.

Entre outras mudanças, as pastas de Imagens, Documentos e Filmes foram substituídas por algo bem bacana - mas muito confuso - chamado Bibliotecas. Elas são pastas virtuais. Clique na biblioteca de Imagens, por exemplo, para ver todas as fotos de seu PC inteiro ou até de sua rede, não importando em quais pastas elas realmente estejam.

Ah, e por falar em confusão: os utilitários principais de um sistema operacional hoje em dia - e-mail, agenda de endereços, calendário, gerenciador de fotos, editor de filmes e mensagens instantâneas - não virão com o Windows 7. A menos que você compre seu PC de uma empresa que pré-instale esses programas, você terá que baixá-los sozinho no website da Microsoft.

A Microsoft explica que esse inconveniente a mais possibilita "o fornecimento de atualizações mais freqüentes aos consumidores." Como é que é? Quem reclama sobre a freqüência de atualizações do programa da agenda de endereços?

As edições são confusas. O Windows Vista é vendido em pelo menos seis versões: Home Basic, Business, Ultimate e assim por diante, cada qual com um subgrupo de atributos confusos, às vezes ilógico. Oficialmente, a Microsoft diz que não determinou o esquema de versões do Windows 7, embora um gerente de produto em uma coletiva tenha mencionado que o novo esquema será provavelmente similar ao do Vista. Ah, enfim - não se pode ganhar todas.

Nem todos os atributos do Windows 7 têm a intenção de consertar as deficiências do Vista. Alguns são novos.

Por exemplo, a barra de tarefas do Windows 7 se parece com o Dock do Mac OS X e funciona como tal: uma fileira de ícones grandes e quadrados representando seus programas favoritos, estejam eles em uso ou não. Ela assumiu as funções da antiga Barra de Inicialização Rápida. É possível desabilitar essa função, mas não faça isso; é muito legal.

Outros empréstimos da Apple: papel de parede que muda em intervalos regulares. Um programa de lembretes amarelos. Um menu simples contendo as redes sem fio disponíveis. "Navegação privada," na qual suas explorações restritas a adultos não deixam rastros na lista do Histórico ou em qualquer outro lugar. Listas de atalhos (menus de atalho úteis que aparecem nos ícones da barra de tarefas.) E interface gestual multitoque inspirada no iPhone, um atributo que a Microsoft espera ser usado em uma nova geração de laptops especialmente equipados. O que significa que você poderá girar uma imagem torcendo dois dedos na tela, acionar o zoom com uma beliscada, e assim por diante.

Existem novas versões do Internet Explorer, Paint, WordPad, Calculadora e Restauração de Sistema, e um programa de backup muito melhor. O Firewall do Windows agora protege você de comunicações malignas tanto de chegada quanto de saída.

A Microsoft acrescentou alguns truques de gerenciamento de janelas bastante interessantes. Por exemplo, você pode maximizar e minimizar uma janela apenas arrastando-a para perto ou para longe da margem superior da tela. (Existem comandos de teclado para isso também.)

A vida da bateria deve durar mais nos laptops, graças a mudanças gritantes como corte de energia dos plugues que não estão em uso.

O HomeGroups é fantástico. Digite a mesma senha em qualquer computador com Windows 7 e pronto: você acessa sua rede doméstica de maneira automática e instantânea, sem ter que mexer em contas, permissões e assim por diante. Todo PC poderá ver as fotos, músicas, filmes e documentos de outro computador, e as pastas que você criar, bem como compartilhar as impressoras de outros. Mesmo na versão teste, funciona perfeitamente.

Aqui vai outra grande idéia nessa era de telas de alta resolução e olhos de meia-idade de baixa resolução: com um clique, você pode aumentar a fonte, em qualquer lugar, em todos os programas, sem afetar o resto da tela.

No momento, muitas pessoas online estão reagindo ao Windows 7 com resmungos: "Ah, ótimo. Então tenho que pagar mais US$ 150 para ter uma versão do Windows que funcione de verdade? Que tal vocês me pagarem por passar três anos testando o seu Vista beta?"

Tudo bem, mas ser amargo não vai garantir a você um PC melhor. O Windows 7, por sua vez, provavelmente vai.

Durante décadas, a estratégia principal da Microsoft foi lançar algo medíocre e então fazer melhorias e mais melhorias, não importando a demora nem o custo, até obter êxito. Esse é o entusiasmo acerca da promessa do Windows 7. Ele é o Windows Vista com muito mais melhorias.

Tradução: Amy Traduções

The New York Times

Windows 7 é o Vista "arrumado", diz analista - Terra - Hardware & Software

09 fevereiro 2009

Desabafo De Um Bom Marido - Luís Fernando Veríssimo

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Luís Fernando Veríssimo

Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas. Se eu soltar, ela vai às compras.

Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrica.
Então ela disse: 'Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar'.
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.

Eu me casei com a 'Sra. Certa'. Só não sabia que o primeiro nome dela era 'Sempre'.
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha. Ela perguntou: 'O que tem na TV?' E eu disse 'Poeira'.

No começo Deus criou o mundo e descansou. Então, Ele criou o homem e descansou. Depois, criou a mulher.. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso.

Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa.
Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei. '- Quando você terminar de cortar a grama,' eu disse, 'você pode também varrer a calçada.' Depois disso não me lembro de mais nada.... Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida'.
'O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido...'

01 fevereiro 2009

Não deixe que os vizinhos roubem sua conexão wireless sem a devida permissão

Por Elaine Martins da Silva

Mantenha sua conexão wireless e seus arquivos a salvo dos “trombadinhas” de wi-fi.

Um dos maiores confortos para usuários de notebook é a conexão wireless, que permite a conexão com a Internet sem a necessidade de cabos conectados à máquina. O fato de não utilizar cabos para a conexão traz ao usuário de wi-fi muito mais mobilidade, pois esse pode acessar serviços online de qualquer lugar da casa.

Muitos estabelecimentos comerciais oferecem conexões wi-fi.Alguns shoppings, cafés, lojas, etc. estão disponibilizando conexões wireless. É um diferencial que visa atrair mais clientes, principalmente aqueles que precisam trabalhar mesmo em horário de almoço.

Assim como você consegue se conectar em rede wireless de um shopping, por exemplo, é possível que seus vizinhos consigam conexão na sua rede sem fio em casa. Mesmo que você não se importe em compartilhar a Internet, os “ladrões de banda” podem acessar muito mais do que serviços online.

Segurança em primeiro lugar

Em uma rede normal, é possível acessar arquivos e pastas dos outros computadores conectados, certo? Em uma rede sem fio não é diferente. Então, como se proteger dos invasores?

Existem algumas maneiras para garantir a segurança de sua conexão wireless, evitando que estranhos “peguem carona” e fiquem utilizando um serviço pelo qual você é quem paga.

Acessando as configurações do roteador

Para colocar em prática as dicas descritas neste artigo você precisará entrar nas configurações de seu roteador wireless. Cada marca ou modelo de roteador possui uma maneira diferente de acessar tais opções. Caso não saiba como fazê-lo, a melhor coisa a se fazer é entrar em contato com o fabricante e seguir as instruções dadas.

Chave de rede

Criar uma chave de rede pode não ser a melhor solução.Criar uma chave de rede nada mais é do que criar uma senha para limitar o acesso à sua conexão e utilizar algum tipo de criptografia para dificultar ainda mais que alguém descubra a combinação utilizada. Grande parte dos roteadores atuais oferece diversos tipos de criptografia, dos quais o mais utilizado é o WAP.

Esta é a maneira básica de segurança, adotada por muitos usuários, mas que muitas vezes pode ser insuficiente, já que existem muitos “desocupados” que ficam tentando combinações aleatórias até descobrir a verdadeira. Ou mesmo seus filhos ou alguém que more com você pode dar com a língua nos dentes e contar a senha para outras pessoas. Aí sua segurança está comprometida.

Mac Address


O que é?

Antes de entender como funciona o bloqueio por meio do Mac Address, é preciso entender o que é Mac Address.

Cada placa de rede possui um endereço de identificação chamado Mac Address. Este endereço é representado em hexadecimal e funciona como a identidade da placa, pois não há no mundo duas placas com o mesmo Mac Address.

Este número é composto por doze dígitos, números ou letras, arranjados em seis duplas. Os três primeiros pares identificam o fabricante da placa, enquanto que os últimos três dizem respeito à identificação da placa em si.

00
15
e9
69
43
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Como fazer

Já que o Mac Address de cada placa é único, a melhor maneira de manter sua conexão a salvo de “trombadinhas” é configurando para que apenas as placas com o Mac Address que você cadastrar naveguem pela rede utilizando sua conexão.

Como os roteadores não possuem um padrão de interface, cada usuário terá que aprender como habilitar o serviço de limitação por Mac Address para o seu modelo do aparelho. No site dos fabricantes normalmente há tutoriais e dicas sobre como realizar esta operação sem problemas. Talvez seja preciso um pouco de paciência, mas com certeza você encontrará o que deseja.

Proteja sua rede de invasores.

Não deixe que os vizinhos roubem sua conexão wireless sem a devida permissão

28 janeiro 2009

Game de DS tem mensagens islâmicas

O jogo Baby Pals, do Nintendo DS, é um título infantil muito similar ao Dogz, com a diferença que você deve cuidar de um bebê recém-nascido ao invés de um cachorro. De acordo com informações divulgadas pelo site norte-americano WTNH.com, em tom de ironia, em um passatempo em que você dá banho à criança virtualizada, a mensagem "Islam is the Light" (Islã é a Luz, no bom português) é reproduzida em áudio. O vídeo foi retirado do site em questão, e você pode conferí-lo abaixo.

A Nintendo emitiu nota à imprensa dizendo que Baby Pals é um jogo desenvolvido por uma empresa terceirizada, algo muito comum no mundo dos games. Por isso, a responsabilidade de suposto conteúdo deve ser tratada com essa empresa (Crave Entertainment). Entretanto, muitos já questionam a Big N, uma vez que o jogo é licenciado por ela.

MSN Jogos - Notícias - Game de DS tem mensagens islâmicas

25 janeiro 2009

Sabão em pó - Tide Bleach

Windows 7 Beta: faça o download!

A Microsoft disponibilizou o primeiro beta público do Windows 7, sucessor do Windows Vista. O Windows 7 Beta está disponível para as plataformas x86 e x64 na forma de um arquivo ISO, o que significa que você precisa gravá-lo em um  DVD antes de fazer a instalação.
O Windows 7 Beta suporta apenas upgrades do Windows Vista SP1 para o Windows 7 (upgrade a partir do Windows XP não é suportado). Portanto, se você pretende fazer o upgrade ao invés da instalação limpa, será necessário atualizar seu Windows Vista para o Service Pack 1.
O Windows 7 Beta estará disponível por um tempo limitado para apenas 2,5 milhões de usuários.
Requisitos mínimos para instalação do Windows 7:

  • Processador: 1 GHz 32 bits ou 64 bits
  • Memória:  1 GB de RAM
  • HD: 16 GB de espaço livre em disco
  • Placa de vídeo:  Suporte ao DirectX 9 com pelo menos 128MB de memória (para habilitar o tema Aero)
  • Drive óptico: DVD-R/W (para gravação da ISO e instalação)
  • Acesso à Internet (para fazer o download do Beta e das atualizações necessárias)

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    Windows 7 x64 Beta Build 7000
    (clique na imagem para ampliá-la)

    Download direto: Windows 7 Beta (ISO)
    Download direto:
    Windows 7 Beta x64 (ISO)
    Página para requisição da chave

    Página oficial do Windows 7
    Windows 7 Beta - Perguntas frequentes
    Instruções para instalação do Windows 7 Beta
    Windows 7 Beta Release Notes
    NOTA:
    Se você receber uma mensagem de erro ao tentar obter a chave, aguarde alguns minutos e tente novamente!

  • MSN Tecnologia - Baboo

    Imagens do Windows 7 Build 7015 e 7016

     15/01/2009 10:28

    O site alemão WinFuture.de publicou algumas imagens de dois novos builds do Windows 7, o 7015 (7015.fbl_multimedia_media.090104-1750) e o 7016 (7016.0.090105-1500).
    Visualmente, ambos não são muito diferentes do Windows 7 Beta (build 7000), mas como o build 7015 tem a string fbl_multimedia_media, isso deve indicar que este build provavelmente teve algumas melhorias ou mudanças ligadas à multimídia (Media Center, Media Player e etc.).
    Ainda de acordo com o mesmo site, o Release Candidate (RC) do Windows 7 deve ser lançado em Abril deste ano.


    Build 7015 (clique nas imagens para ampliá-las):

    33906-01_big

    33906-02_big

    Build 7015 (clique na imagem para ampliá-la):

    33906-03_big

    MSN Tecnologia - Baboo

    IE 8 RC1 na próxima semana

     22/01/2009 07:50

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    A Microsoft está se preparando para lançar o Internet Explorer 8 RC1 no início da próxima semana, de acordo com fontes ligadas à empresa. Em um post no blog oficial do IE, Frank Olivier, gerente de programa para UX and Compatibility, confirmou que a empresa está prestes a lançar o IE 8 RC1.
    Funcionários da Microsoft indicaram que a provável data para o lançamento do IE 8 RC1 seja 26 de Janeiro. O IE 8 RC1 não poderá ser instalado no atual build do Windows 7 Beta (7000), mas rumores indicam que a Microsoft está preparando um novo build para os beta-testers oficiais e este deve ser lançado nas próximas semanas.
    O IE 8 RC1 estará disponível inicialmente apenas para Windows XP e Windows Vista.

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    IE8 RC1 não poderá ser instalado no Windows 7 Beta

    A Microsoft confirmou que o Internet Explorer 8 Release Candidate 1, que deve ser lançado ainda este mês, não poderá ser instalado no Windows 7.
    A empresa explicou que não é por questões de compatibilidade e sim por razões práticas: Manter íntegros os feedbacks dos eventuais bugs do Windows 7, que poderiam ser “contaminados” com a instalação do IE8 RC1.
    A versão do IE8 que acompanha o Windows 7 é uma release intermediária entre a Beta e a RC.

     

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    Microsoft lança novos temas para o Windows 7

    A Microsoft colocou no ar uma galeria com diversos novos temas, papéis de parede e gadgets para o Windows 7 Beta. Por enquanto, na galeria estão disponíveis 15 novos temas oficiais, 13 papéis de parede, 8 gadgets para sua área de trabalho e 5 gadgets para o sideshow.

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    Temas oficiais disponíveis

    Visite a galeria e faça o download

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    Windows 7 #6956: mais rápido do que XP e Vista

    Usuários do novo build 6956 do Windows 7 já haviam comentado que ele está "muito mais rápido" do que o build 6801 disponibilizado no PDC.
    E não é só impressão: Adrian Kingsley-Hughes, do site ZDNet, executou alguns testes de benchmark no Windows XP SP3, Windows Vista e no Windows 7 build 6956. Os testes foram feitos no Cinebench R10, PC Mark Vantage, Passmark PerformanceTest e também foi feito um comparando o tempo de boot dos sistemas.
    Para surpresa de muitos, o Windows 7 build 6956 foi o mais rápido em praticamente todos os testes.
    Máquina usada nos testes:
    Phenom 9700 quad-core
    ATI Radeon 3850 com 256MB RAM
    ASUS M3A32-MVP Deluxe
    2GB (2 x 1GB) Corsair Dominator CM2X1024-8500C5D
    Western Digital Raptor 10,000RPM 150GB
    Western Digital Caviar 7,200RPM 500GB
    Resultados:

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    Como dá para notar pelos resultados, o Windows 7 levou a melhor em praticamente todos os testes. Agora fica a pergunta, se um pré-beta apresenta uma performance tão boa assim, como será que os betas e RCs se sairão?

    Fonte : Baboo

    Windows 7 trucida XP e Vista em testes

    Há cerca de duas semanas, uma versão pirata do Windows 7 beta 1 vazou na web, e por causa disso ele já está sendo testado por muitos internautas.
    O site ZDNet realizou 46 testes de performance entre as versões 32-bits do Windows 7, Windows XP SP3 e Windows Vista SP1. Os testes foram realizados em dois computadores: AMD Phenom 9700 2.4GHz com ATI Radeon 3850 e 4GB de memória  RAM, e um Intel Dual Core E2200 2.2GHz com NVIDIA GeForce 8400 GS e apenas 1GB de memória RAM.

    Mesmo levando-se em conta que o Windows 7 ainda está em testes e não foi otimizado para obter a melhor performance possível, ele venceu 42 dos 46 testes de performance.
    Abaixo estão alguns resultados, aonde 1, 2 e 3 indicam respectivamente o sistema operacional mais rápido, o segundo colocado e o mais lento no teste.

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    MS: maioria das instalações do Windows 7 será 64 bits

     22/01/2009 08:32

    De acordo com uma fonte dentro da Microsoft, cerca de 25% das instalações do Windows Vista nos EUA no final do ano eram 64 bits. Muitos fatores influenciaram na mudança para o sistema 64 bits, com o principal deles sendo o baixo preço das memórias DDR2.
    Jon DeVaan, vice presidente sênior da Windows Core Operating System Division, concorda. "Do nosso ponto de vista, nós acreditamos termos chegado num ponto chave em termos de adoção da plataforma 64 bits. Agora, isto aconteceu em um grau maior porque os preços das memórias estão caindo e os revendedores nos EUA estão usando upgrades de memória como uma outra forma de lucro. Então isto quer dizer que a taxa de máquinas com sistemas 64 bits está aumentando rapidamente e que a nossa capacidade de suportar totalmente estas máquinas 64 bits no ecossistema como um todo é algo realmente importante", disse ele.
    Qualquer PC com 4 GB de RAM ou mais deve usar uma versão 64 bits do Windows para poder utilizar completamente esta quantidade de memória. Tipicamente, as versões 32 bits reconhecem até 3,5 GB de RAM.

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    Windows 7 x64

    Ao invés de comprar a versão 32 bits e depois mudar para a 64 bits quando adquirir mais RAM, muitos estão optando por comprar a versão 64 bits logo de cara. Cerca de 75% das vendas do Windows são baseadas em instalações de OEMs em PCs novos. A maioria dos sistemas baseados na plataforma Core i7 também está usando sistemas operacionais 64 bits, principalmente por causa do canal triplo de memória, que utiliza mais RAM.
    Se você comprou o Windows Vista na caixa, a Microsoft oferece gratuitamente um DVD com a versão 64 bits cobrando apenas o custo pelo envio (o Windows Vista Ultimate inclui as versões 32 e 64 bits na caixa). Muitos OEMs também oferecem opções de upgrades gratuitos ou de baixo custo para o Windows Vista x64.
    O Windows 7 deve ser a última versão do sistema a ter uma versão 32 bits. A próxima versão do Windows depois do 7 será nativamente 64 bits e executará aplicativos 32 bits através de uma camada de compatibilidade. O Windows Server 2008 R2, versão para servidores do Windows 7, já é exclusivamente 64 bits.
    Com a mudança para o Windows 7, será mais fácil para os OEMs adotarem exclusivamente a plataforma 64 bits. Isto reduziria o número de SKUs e drivers necessários pela metade, o que não é um número insignificante quando consideramos que o Windows 7 terá pelo menos 4 edições (no momento, só as edições Enterprise, Professional, Ultimate e Home Premium são conhecidas). Multiplique isso por versões localizadas para pelo menos 34 idiomas e você terá uma idéia.

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    Garoto de 8 anos tira certificado da MS

    Segunda-feira, 19 de janeiro de 2009 - 19h29

    Reprodução

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    Garoto obtém diploma e desdenha da Microsoft

    SÃO PAULO - Se você precisa de alguém para configurar um servidor, pode contar com os serviços de um jovem de 8 anos.

    O estudante macedônio Marko Calasan se tornou uma estrela em seu país esta semana ao ser aprovado num teste para Microsoft para ter o certificado IT Professional. O garoto superou uma menina indiana de 9 anos que, em 2007, também obteve o certificado.

     

    A certificação obtida pelo garoto foi desenhada pela Microsoft para reconhecer profissionais que demonstram ser capazes de trabalhar com as aplicações profissionais da empresa de acordo com os parâmetros definidos pela companhia.

    Presentes e elogios

    O título obtido pelo garoto leva o nome de “Implementing and Administering Security in a Microsoft Windows Server Network” e, não fosse sua idade precoce, autorizaria o jovem a procurar emprego numa empresa de TI.

    Para ser aprovado no teste, o pequeno macedônio usou livros e aplicações online em seus estudos. O garoto, que não possuía computador pessoal, usava o PC da escola ou de amigos da família para estudar. Comovido com a história, o primeiro ministro do país comprou um laptop para presentear o garoto.

    A própria Microsoft presentou o jovem com games, DVDs e revistas em quadrinhos. O garoto, no entanto, disse que não se interessa muito por games e quadrinhos, mas apenas por programação.

    Uma equipe do jornal inglês The Times entrevistou o talentoso estudante, que foi apelidado pela imprensa macedônia de “Mozart dos Computadores”. Para o jornal inglês, o garoto disse ser um aficcionado por tecnologia e sonhar tornar-se um cientista da computação no futuro.

    Perguntado sobre seu maior sonho, o menino disse que planeja criar um “novo sistema operacional”.

    Garoto de 8 anos tira certificado da MS - INFO Online - (19/01/2009)

    24 janeiro 2009

    Pensamentos…

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    Queen + Paul Rodgers (HSBC Arena, Rio de Janeiro, 29/11/08) - Reviews de Shows

    Por Rodrigo Werneck | Publicado em 04/12/08

    Uma das grandes turnês mais aguardadas pelos brasileiros finalmente estendeu seus braços até terras tupiniquins. O Queen + Paul Rodgers, que vem se apresentando desde 2005 e que esse ano lançou o CD “The Cosmos Rocks”, aportou no Brasil para algumas apresentações que não passaram despercebidas e que irão ficar na memória de muitos por um bom tempo.

     

    Fotos: Celso Magalhães e Henri Matthes

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    Muito se discute quanto ao direito e à legitimidade de Brian May (guitarra, vocal) e Roger Taylor (bateria, vocal) retornarem às atividades usando o nome do Queen. Mas a verdade é que eles são 50% da banda original, e com a morte de Freddie Mercury (vocal, piano) e a aposentadoria de John Deacon (baixo), não havia mais como reunir o grupo de forma ideal. Além disso, escolheram para o posto de vocalista principal uma figura lendária, e que em nada se parece com Mercury (embora tenha sido uma das maiores influências deste): Paul Rodgers, ex-Free, Bad Company e The Firm. Por fim, denominaram a banda resultante dessa fusão de “Queen and Paul Rodgers”, que ao mesmo tempo os diferencia do Queen propriamente dito (que encerrou as atividades em 1991), e dá a devida dimensão ao envolvimento de Rodgers.

    Pois foi essa banda que encerrou, de forma brilhante, sua turnê mundial no Rio de Janeiro nesse último sábado. Com a formação completada por Spike Edney (teclados), Jamie Moses (guitarra base) e Danny Miranda (baixo), o grupo se apresentou para uma HSBC Arena que, se não estava lotada, estava suficientemente cheia (creio que houvesse cerca de 7.000 fãs no local) e bastante “quente”. A longa espera de quase 24 anos para um retorno do Queen (ou da sua “continuação”) compensou o fato da Arena se localizar num local de relativo difícil acesso para a maioria, isso somado ao fato das recentes chuvas terem afugentado em especial o público de mais idade.

    Eram 22:30h quando as luzes se apagaram, e o imenso telão de ótima qualidade, localizado atrás do palco, passou a transmitir o vídeo de introdução ao show, com imagens “cósmicas”, fazendo uma alusão ao novo CD da banda. Isso gerou um clima de empolgação no público, que explodiu aos primeiros acordes de “Hammer To Fall”. Logo de imediato, ficou fácil de notar que a entrada de Rodgers deu uma cara mais pesada à banda, com uma pegada mais hard rock e “bluesy”, se comparada aos tempos em que Freddie Mercury estava à frente. São ambos excepcionais vocalistas, e como seus estilos são diferentes, não é nem necessário compará-los, mas como é muito difícil evitar isso, seguem aqui alguns breves comentários. Mercury obviamente possuía um alcance vocal maior que o de Rodgers, além de um estilo de palco mais extravagante e único. Rodgers, por outro lado, é um vocalista mais afinado (impressionante como não errou uma única nota na noite toda!) e que sabe impor seu estilo às músicas, mesmo as que não foram compostas originalmente para a sua voz. Sempre haverá quem defenda um ou outro, mas na minha singela opinião o que há é um empate, cada um sendo melhor dentro de alguns parâmetros. Mas essas comparações são mesmo irrelevantes, se May e Taylor interagem de forma perfeita em ambos os casos, e se o público sai satisfeito dos shows.

    Logo, retornemos às músicas em si. O início mostrou a nova cara do grupo, como citado anteriormente mais pesada, e temas como “Tie Your Mother Down” e “Fat Bottomed Girls” mantiveram o pique lá em cima. O timbre da guitarra de May continua o mesmo de sempre, bastante definido e com distorção na medida certa. A bateria de Taylor também, apesar dele não ser mais jovem e ter que se poupar num show longo como esse. O público vibrou com o primeiro hit tocado, “Another One Bites The Dust”, e por sinal ficou bastante claro que o repertório mesclando músicas mais acessíveis com outras mais pesadas, assim como material mais antigo e mais novo, foi impecavelmente escolhido e funcionou de forma perfeita. O show fluiu muito bem, com grande dinâmica e variedade, inclusive pelo fato de Rodgers, Taylor e May se revezarem nos vocais principais (embora, é claro, essa tarefa seja primordialmente de Rodgers). Algumas músicas antigas ficam, a meu ver, até melhores na voz de Rodgers, como “I Want To Break Free” e “Radio Gaga”, que ganham uma sonoridade mais roqueira e ficam menos “extravagantes”.

    Do CD lançado recentemente, foram 5 as músicas incluídas: “C-lebrity”, “Surf’s Up... School’s Out!”, “We Believe”, “Say It’s Not True” e “Cosmos Rockin’”. Todas soaram muito bem no contexto, em meio a tantos clássicos, e uma parte do público mostrava conhecer o material novo, cantando junto os refrãos. Já em “Say It’s Not True” o vocal principal foi conduzido de forma alternada por Taylor, May e Rodgers, nessa ordem, com grande efeito ao vivo.

    No meio do show, alguns momentos solo foram inseridos, sem que isso se tornasse cansativo ou enfadonho. O primeiro a se apresentar sozinho foi Paul Rodgers, que tocando violão e cantando levou “Seagull”, de sua antiga banda Bad Company. Em seguida, foi a vez de Brian May sentar-se num banquinho localizado na extremidade da rampa que se estendia público adentro. Para aclamação geral, tocou “Love Of My Life”, um hit em qualquer lugar do mundo e tradicionalmente cantada em uníssono pelo público e dedicada ao falecido Mercury, de quem era marca registrada. Brian May pareceu se emocionar com a resposta do público, que viria se confirmar na música seguinte, “39”. Talvez por ser uma composição dele próprio, ficou visivelmente tocado pelo fato do público ter cantado, palavra por palavra, a letra toda. No meio da música, chamou os companheiros de banda, que se juntaram na extremidade do palco para um momento mais “intimista”, com Taylor tocando apenas pandeiro e ajudando nos vocais, mais Moses no violão, Edney no acordeom e Miranda no baixo elétrico vertical. Dispensável dizer que o público delirou. Ao final, May secou uma lágrima (imaginária ou não, foi um singelo instante de grande efeito).

    Chega enfim o momento solo de Taylor. Nada como se usar de criatividade para se transformar o que poderia ser um intervalo entediante (um solo de bateria) numa das melhores partes do show. Todos os demais músicos foram para o backstage e Taylor continuou no final da plataforma, sentado no banco e com o pandeiro e o microfone apenas. Quer dizer, isso após fazer umas brincadeiras com o público, tocando com suas baquetas os riffs conhecidos de “Another One Bites The Dust” e de “Under Pressure” no baixo vertical de Danny Miranda, que obviamente colaborava marcando as posições das notas na escala. De volta ao solo em si, um roadie foi montando uma segunda bateria de Taylor na plataforma, enquanto ele ia solando e portanto incorporando mais peças ao solo. Com o kit inteiro montado e a banda inteira de volta, emendou numa incendiária “I’m In Love With My Car”, na qual cantou com seu vocal rascante e único de forma arrebatadora, e incluiu todas as viradas de bateria da versão original. Um dos melhores momentos da noite, sem dúvida, que pode ser apreciado neste vídeo amador. Taylor ainda cantou “A Kind Of Magic”, outra composição sua, na qual foi acompanhado pelo público, que tentava e por vezes conseguia cantar mais alto que o som vindo dos PA’s.

    Celebrando o passado de Rodgers, a banda levou a ótima “Feel Like Makin’ Love”, do Bad Company, que foi também muito festejada por boa parte do público, gerando nítida satisfação do vocalista. No telão, imagens antigas de Paul eram projetadas, numa clara intenção de mostrar aos mais novos que Rodgers tem tanta (ou mais) história quanto Taylor e May. Outro momento solo de May ocorreu em meio às composições “Bijou” (do Queen) e “Last Horizon” (de sua carreira solo), nas quais pôde demonstrar toda a sua perícia na guitarra, incluindo os famosos sons dobrados que sempre o caracterizaram. Por um momento, em “Bijou”, a imagem de Mercury foi projetada no telão, ao mesmo tempo em que seu breve vocal era transmitido em playback.

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    A parte final do show foi, como já era de esperar, recheada de sucessos, que deixaram o público sem fôlego. Algumas versões chegaram a surpreender (positivamente), como por exemplo “The Show Must Go On”, que ao vivo e na interpretação de Rodgers ficou sensacional. Em “Bohemian Rhapsody”, a tradicional homenagem a Freddie Mercury ocorreu (mais uma), com um vídeo seu cantando e tocando piano podendo ser visto no telão, e o próprio áudio em playback saindo pelos PA’s, enquanto o resto da banda o acompanhava ao vivo. Na parte final, a catarse coletiva se completou com a entrada de Paul Rodgers novamente em cena, cantando a parte mais pesada da música. Um fecho de ouro antes do bis.

    O público nem precisou se esforçar muito, e rapidamente a banda retornou para o segmento final, que incluiu uma música nova (a boa “Cosmos Rockin’”), um clássico do Free (“All Right Now”), e duas indispensáveis do Queen (“We Will Rock You” e “We Are The Champions”, essa última feita para fechar shows). Brian May com camisa do Brasil, tocando com clara satisfação em virtude da grande empolgação da audiência. Seu solo de guitarra em “All Right Now” foi magistral, e esteve à altura do original do grande Paul Kossoff.

    Com duas horas e meia de show, já a 1 hora da manhã, a banda se despediu do público ao som de “God Save The Queen”. Nitidamente, pelas caras de alegria dos presentes, poderiam ter tocado por mais tempo, que ninguém arredaria pé dali. Certamente um dos melhores shows a aportarem no Rio de Janeiro esse ano, senão o melhor.

    Setlist:

    - Intro
    - Hammer To Fall
    - Tie Your Mother Down
    - Fat Bottomed Girls
    - Another One Bites The Dust
    - I Want It All
    - I Want To Break Free
    - C-lebrity
    - Surf’s Up... School’s Out!
    - Seagull
    - Love Of My Life
    - 39
    - I’m In Love With My Car
    - A Kind Of Magic
    - Say It’s Not True
    - Feel Like Makin’ Love
    - We Believe
    - Bijou
    - Last Horizon
    - Under Pressure
    - Radio Gaga
    - Crazy Little Thing Called Love
    - The Show Must Go On
    - Bohemian Rhapsody

    Bis:
    - Cosmos Rockin’
    - All Right Now
    - We Will Rock You
    - We Are The Champions
    - God Save The Queen (tape)

     

    Queen + Paul Rodgers (HSBC Arena, Rio de Janeiro, 29/11/08) - Reviews de Shows